O day trade, prática comum no mercado financeiro tradicional, também conquistou espaço no universo das criptomoedas. Essa estratégia consiste em comprar e vender um ativo digital no mesmo dia, buscando aproveitar oscilações de preço em curtos períodos para obter lucro rápido. Apesar do potencial de ganhos, essa modalidade exige experiência, preparo emocional e conhecimento aprofundado do mercado.
Assim como na bolsa de valores, o day trade com criptoativos envolve riscos elevados e é mais adequado para investidores com perfil arrojado. As operações são especulativas, feitas em janelas curtas de tempo, e demandam decisões rápidas baseadas em análise técnica e comportamento do mercado.
Como começar no day trade de criptomoedas?
O primeiro passo é escolher uma exchange confiável. No Brasil, as principais plataformas de negociação oferecem suporte para esse tipo de operação. Para criar uma conta, é necessário informar dados pessoais como e-mail, CPF ou CNPJ (para empresas), RG e, em alguns casos, enviar uma selfie com um documento oficial como medida de segurança.
Após o cadastro, o usuário deve depositar moeda fiduciária (como o real) ou transferir criptomoedas para a conta na exchange. Com os fundos disponíveis, basta escolher os ativos digitais com os quais deseja operar. Devido à grande variedade de criptos no mercado — mais de 19 mil — é importante focar em moedas consolidadas e com maior volume de negociação.
Diferente do mercado de ações, que segue o horário comercial da bolsa, o mercado cripto funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, oferecendo mais flexibilidade para quem deseja operar a qualquer momento.
O que considerar ao escolher uma exchange?
A credibilidade da plataforma é um dos pontos mais importantes. Verificar o histórico da empresa, consultar avaliações de usuários e procurar reclamações em sites especializados pode ajudar a evitar golpes ou experiências negativas. Além disso, é recomendável conferir se a plataforma possui certificados de segurança e opções básicas de operação como depósitos, saques e ordens de compra e venda.
Outro fator essencial é a variedade de criptomoedas disponíveis. Algumas exchanges oferecem dezenas ou até centenas de ativos digitais, enquanto outras possuem um portfólio mais restrito. Avaliar também os pares de negociação é importante, como por exemplo:
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BTC/BRL (Bitcoin com real)
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BTC/ETH (Bitcoin com Ethereum)
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DOGE/USD (Dogecoin com dólar)
A liquidez é outro critério relevante. Quanto mais rápida for a conversão do ativo em dinheiro, maiores são as chances de executar operações com agilidade. Por fim, fique atento às taxas: além das comissões cobradas pelas exchanges, há também as tarifas da rede blockchain — como o “gas” na Ethereum — que podem influenciar na rentabilidade das operações.
Como escolher as melhores criptomoedas para day trade?
Nem todas as criptomoedas disponíveis no mercado são adequadas para o day trade. Algumas possuem fundamentos frágeis ou baixo volume de negociação, o que pode dificultar a execução rápida de ordens. Segundo Lucas Cardel, CEO da Lunes Plataforma, é fundamental analisar diversos fatores antes de escolher um ativo digital para operar.
Entre os critérios mais importantes estão:
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Tendência atual do mercado
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Volume de transações
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Análise gráfica (comportamento dos preços)
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Lançamentos e roadmap do projeto
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Presença em exchanges relevantes
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Projeções de previsibilidade
Essas informações podem ser encontradas em sites institucionais dos projetos, fóruns especializados e nas próprias plataformas de negociação. A análise gráfica, por sua vez, exige atenção aos padrões de comportamento de preços e indicadores técnicos, o que requer prática e estudo contínuo.
